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Crianças conhecem veleiro expedicionista

25 de outubro de 2016 Marina Ambiental

Como é um veleiro por dentro? Como ele funciona? Quantas pessoas podem navegar nele? Essas e muitas outras perguntas foram feitas pelos jovens do Programa de Educação Ambiental e Comunicação Social ao visitarem o veleiro Lucky Lady, de 30 pés, atracado na Bahia Marina. Os olhos curiosos passearam pela embarcação e conheceram todos os instrumentos de navegação, comunicação e as suas dependências.

 

O Lucky Lady foi o condutor da I Expedição Científica Bioacústica à vela, que estudou pela primeira vez o canto das baleias Jubarte, espécie-bandeira migratória que frequenta o litoral baiano em seu período reprodutivo. Com o objetivo de contribuir com a preservação marinha, o monitoramento sonoro com hidrofone e gravador digital foi realizado de Salvador até o Parque Marinho de Abrolhos

 

Antes da visita ao veleiro, os participantes assistiram uma palestra com  dois integrantes da expedição, os biólogos Daniel Lewis e Taís Bemfica, sobre o mapeamento das baleias Jubarte através dos seus sons. Nesse momento, o público também pode escutar as gravações do canto das baleias captadas pela equipe durante a expedição.

 

Enzo Ricardo Freitas, de 13 anos, relatou, com muito entusiasmo, a experiência de conhecer o projeto. “Gostei muito do projeto e da palestra. Achei interessante a preocupação com os tripulantes do barco e percebi muita responsabilidade para o capitão. O interessante é que todos couberam ali dentro durante a viagem. Amei ouvir o som das baleias durante a apresentação e gostaria muito de um dia poder navegar com eles”.

 

Para a bióloga Taís Bemfica, iniciativas como essas transformam a vida de jovens, despertando o interesse pela cultura náutica e pela conservação do ambiente marinho. “Isso valoriza a cidadania, formando pessoas conscientes e responsáveis pelos seus direitos e deveres”, ressalta.

 

Essa pesquisa é realizada pela Bemfica Expedições e patrocinada pela Cetacean Society International, Bahia Marina e Belov Engenharia. Em Abrolhos, a equipe contou com o apoio da Marinha do Brasil e do Instituto Baleia Jubarte (IBJ), base Caravelas.

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